Após a morte da influenciadora Liliane Amorim, vítima de complicações após uma lipoaspiração, Thaynara OG participou do Fantástico e contou sobre sua experiência com a cirurgia.
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Após a realização da cirurgia, conhecida como “lipo LAD” ou “lipo HD”, em março do ano passado, Thaynara ficou internada quatro dias na UTI e precisou fazer transfusão de sangue.
“Quando eu vi essa técnica, me deixei seduzir, vi antes e depois”, contou ela.
A influenciadora teve um sangramento depois da cirurgia e precisou ficar quatro dias na UTI, além de ter feito uma transfusão de sangue. “Teve uma hora que eu pensei que eu ia morrer”, revelou.
Recentemente, por meio de seu Instagram, Thaynara também fez um desabafo sobre a busca por uma beleza inalcançável. “Vocês viram o que aconteceu? Um caso trágico e muito revoltante que aconteceu com uma influenciadora de 26 anos, que infelizmente faleceu por conta de complicações de uma lipo que ela fez. Tornou ainda maior a necessidade de compartilhar algo que sempre tive vontade de falar sobre, mas não tinha coragem e tinha vergonha”, começou ela.
“Apesar de atender a muitos padrões de beleza, também sinto uma pressão estética muito grande. Tenho dificuldade de aceitar algumas coisas e minhas insatisfações com o corpo”, contou.
“De tanto ver no Instagram, resolvi fazer aquela técnica famosa. Por eu conhecer uma pessoa que tinha feito e tinha dado tudo ok para ela, falei que daria para mim também. Apostei em alguém que não conheço para me dar esse resultado. Na época me ofereceram permuta, mas não aceitei. Decidi fazer pagando porque sei que a internet amplia essa pressão estética nas pessoas, tanto é que eu estava ali, e percebi o efeito que poderia causar nas pessoas. Sabe quanto você começa a ver muita gente fazendo a mesma coisa e você fica ‘nossa, acho que eu preciso disso, olha esse antes e depois, é muito fácil, como arrancar um dente’? Também queria me colocar numa posição de cliente que pode exigir e reclamar”, relembrou a influenciadora.
No dia seguinte, Thaynara voltou para o hospital para contar para o cirurgião o que estava acontecendo. “Ele viu que no dreno estava saindo muito sangue. Ele disse que eu estava corada e bem. Quando ele falou isso, as enfermeiras e minha família se entreolharam. Eu estava muito amarela! Eu estava perdendo sangue. Me levaram para a UTI e já bateu aquele medo”, explicou Thaynara.
“Recebi duas bolsas de transfusão de sangue. Tudo isso muito rápido, a gente sem entender nada. Esses dias na UTI, me senti muito mal. Não saía da cama nem para fazer as necessidades. Não conseguia dormir de tanta dor. Mandaram um psicólogo para mim, e eu me sentia mal por deixar a família nervosa. Nunca mais quero voltar para aquilo”, afirmou.
Além disso, contou sobre como ficou o psicológico após a experiência. “Sei que intercorrências acontecem, mas o que mais me deixou extremamente mal foi no dia que eu mais senti dor e não consegui dormir, mesmo com muito remédio, eu não conseguia ligar para o cirurgião. Me senti culpada de me ver presa na cama e pensava ‘meu Deus, por que eu fiz isso comigo?’. Eu boazinha, uma mulher adulta, informada, me coloquei nessa situação, minha família toda vulnerável e tensa por minha culpa. Eu poderia ter partido por uma besteira”, disse ela.
Também, comentou sobre como foi sua recuperação. “Foram meses horríveis. A recuperação, que já era difícil, foi mais lenta que o normal, já que minha barriga ficou bem pontuda para o lado esquerdo. As pessoas fazem dez drenagens, eu fiz mais de 50”, finalizou Thaynara.
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