Rafa Kalimann publicou um pedido de desculpas após compartilhar o vídeo sobre casamento homoafetivo de um pastor, que diz coisas consideradas lgbtfóbicas.
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Em suas redes sociais, a ex-BBB e apresentadora pediu desculpas e explicou o ocorrido. “Quis vir aqui me desculpar por um vídeo que compartilhei nos stories. Meu intuito era repassar aquilo para aqueles que tratam mal os LGBTs por conta de religião, para de uma vez por todas isso parar”, justificou ela.
“Sinto muito se ofendi, e se pareceu que eu discordo de relacionamentos afetivos (jamais!). Apaguei depois de ver que estavam levando como opinião minha, e está longe de ser, muito pelo contrário”, acrescentou Rafa.
Segundo ela, teria recebido o conteúdo de um amigo homossexual. “Ele e muitos outros acharam bacana ver um posicionamento diferente da maioria quando se trata de religião, foi um assunto que levantou muitas coisas legais, lá. Entendi completamente o ponto de vista de vocês, respeito e peço desculpas pelo meu compartilhamento”.
Gil, do BBB 21, comentou sobre o assunto depois do posicionamento de Rafa. “Rafa, a questão é que ele disse que tem valores e que acha errado MAS RESPEITA e é contra isto que lutamos, contra pessoas que acham que relacionamentos homoafetivos são errados e contra os valores. Sou bicha e tenho valores!. Mas que bom que você apagou e entendeu!”, disse ele.
“Concordo Gil. Eu quis direcionar pra quem usa da religião pra desrespeitar. Errei em não ter prestado mais atenção no vídeo. JAMAIS seria essa minha opinião. Eu repudio qualquer ato de homofobia. Errei e apaguei. Desculpas”, respondeu a apresentadora. “Entendo Rafa e acho válido e nobre quem reconhece e pede desculpas. VIGORA!”, acrescentou Gil.
No vídeo, o pastor Cláudio Duarte fala seu ponto de vista sobre o casamento homoafetivo. “Não sou a favor do relacionamento [homoafetivo]. Por mais que eu respeite, tenho as minhas convicções. Tenho a base daquilo que acredito. Eu fui criado – é até algo difícil de falar. O meu pai se casou diversas vezes, e eu fui criado por muitas famílias diferentes. Por onde passei, muitas vezes saí desses lares porque não falava. Porque não cumpria o padrão daquela casa. Me via mudando. Não fui maltratado, mas tinha o padrão de uma casa que não era a outra, e quando estava lá, não seguia aquele padrão. O que eu falava me causava mal. Em um desses lares, vivi com um cara que foi meu irmão. Ele tinha uma situação melhor que a minha, eu usava as roupas dele. Se você me perguntar se eu acho certo, eu vou dizer que não. Mas isso não nos torna inimigos. Por que não vou sentar com você e bater um papo? Por que não posso te dar um abraço e te respeitar? Por que você não pode fazer uma visita à igreja que eu pastoreio e ser bem recebido? Essa coisa absurda da extremidade que torna o mundo no que está. Nunca vou negociar com divórcio, adultério, com homossexualidade. Não vou negociar, mas vou amar, vou respeitar”, disse.