A Miss USA, Noelia Voigt, e a Miss Teen USA, UmaSofia Srivastava, renunciaram aos seus títulos, levantando preocupações sobre a gestão tóxica da organização que coordena os concursos.
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Voigt, que conquistou a coroa em setembro de 2023, deixou o cargo após sete meses, alegando problemas de saúde mental. Já Srivastava, de 17 anos, também se afastou, dizendo que seus valores pessoais não estavam alinhados com a direção da organização.
Ambas as misses apontam o clima de trabalho prejudicial como motivo para sua saída, indicando uma gestão altamente controladora e assédio sistemático. Noelia e UmaSofia se pronunciaram através das redes socias, confira:
“Na vida, valorizo fortemente a importância de tomar decisões que sejam melhores para você e para a sua saúde mental. […] Minha jornada como Miss USA tem sido incrivelmente significativa, representando Utah com orgulho e, mais tarde, os EUA no Miss Universo. Com amor e apoio de muitos, tomei a decisão muito difícil de renunciar ao meu título de Miss USA 2023. […] A sensação de realizar um sonho de toda a vida e saber que isso é apenas o começo de um novo capítulo para mim e para os outros, continua a me inspirar a nunca ter medo, priorizar minha saúde mental, defender a mim mesma e aos outros usando minha voz e permanecer destemida diante do futuro incerto.” (Noelia Voigt)
“Depois de meses lutando com essa decisão, optei por renunciar ao título de Miss Teen USA 2023. […] Após cuidadosa consideração, decidi renunciar, pois não acho mais que esteja alinhada com a direção da organização.” (UmaSofia Srivastava)
Uma fonte relatou ao The Post que as duas jovens enfrentaram um ambiente hostil, onde contratos rigorosos as forçavam a cumprir regras estritas, incluindo limitações na comunicação e ameaças veladas para garantir o silêncio.
Claudia Michelle, gerente de mídia social do Miss USA, também renunciou, denunciando a toxicidade e o bullying na organização. Há alegações de que a presidente e CEO do Miss USA, Laylah Rose, controlava o que Voigt e Srivastava podiam ou não fazer, chegando a postar mensagens nas redes sociais em seus nomes sem consentimento.
Além disso, há sinais de que as preocupações com assédio foram ignoradas pela liderança do Miss USA, relatos de promessas quebradas e condições de trabalho precárias também contribuíram para a decisão de renúncia das duas vencedoras. O Miss Universe Organization e Laylah Rose negam as acusações.
Fonte: New York Post
