Em um vídeo publicado em seu canal do Youtube, Luciana Gimenez fez um longo desabafo sobre sua autoestima baixa e dificuldades que tem com sua aparência.
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“Eu tinha combinado de falar de autoestima. Hoje era um dia em que falei: ‘Vou fazer vídeos’. Cheguei no meu quarto hoje, olhei para a minha cara e falei: ‘Como vou olhar para a minha cara e falar de autoestima se eu estou sem nenhuma?’. Será que era para ser um vídeo motivacional? Se for, não vai dar certo. Porque eu não estou com nenhuma autoestima. Eu me acho feia, acho que sou alta demais. Não gosto das minhas pernas, da minha bunda. A minha barriga é bonita, ok, mas como vou falar para as pessoas que estão me assistindo de autoestima?”, começou ela.
Luciana então revelou que sofria bullying pelos coleguinhas. “Me chamavam de ‘saracura’. Todo mundo ria, batia palma. Eu odiava, chorava. Chegava em casa chorando, porque eu tinha um metro e vinte de pernas e o resto era um corpinho. Então, eu era saracura, siriema. Eu usava calça de moletom embaixo das calças jeans para parecer que as minhas pernas eram mais grossas”.
A apresentadora afirmou que decidiu contar para os fãs para que muitos soubessem pelo que ela passa.
“Eu realmente resolvi mostrar um pouquinho mais quem é a Luciana, porque as pessoas tem uma ideia errada. Acham que eu sou perfeita, que me acho linda, que me acho acima de alguém, que eu me acho. Eu quero dizer que não. Eu sou exatamente como vocês. Eu me amo? Eu me acolho. Eu me acolho muito. Eu sou uma pessoa que batalha muito. Tenho muitas dificuldades como todos nós, mas tento abraçar o mundo com as pernas. Gosto muito de ajudar as pessoas. Não é fácil para ninguém. A gente fantasia o mundo o que está vivendo. Apareceu na televisão e a gente já fala: ‘Aquele é rico, famoso’. Como se o rico não tivesse problema. Mas a autoestima é uma questão de trabalhar em se amar, se aceitar, se desculpar e ver que é o melhor que você está podendo fazer. Porque às vezes é o melhor que a gente está podendo fazer hoje, não dá para exigir mais”.
Ela ainda disse que faz terapia. “Estou nessa batalha todos os dias. Tento, a gente cai e levanta”, disse, acrescentando a seguir. “Às vezes chego em casa após apresentar o programa, chego toda linda, arrumada. Com joias emprestadas. Muitas vezes vocês me veem com joias, mas não são minhas, são emprestadas. Uma vez estava subindo em minha casa, estava em dia difícil. As minhas colaboradoras estavam rindo na copa. Eu ouvi elas rindo, cantando. Pensei que estavam bem mais felizes do que eu. Então, não é dinheiro, não é altura, não é beleza, não é casa bonita, nem trabalho. É o que vem de dentro da gente”, disse.