Leo Reis explica por que falar outras línguas mexe com nosso cérebro

Leo Reis explica por que falar outras línguas mexe com nosso cérebro
Leo Reis explica por que falar outras línguas mexe com nosso cérebro. Foto: Divulgação

As pessoas aprendem um novo idioma por vários motivos – para trabalhar ou estudar em outro país, mudar-se para o exterior ou simplesmente por prazer. Não importa a motivação, muitos estudantes descobrem que a experiência de estudar um novo idioma enriquece suas vidas. Mas você também sabia que um idioma muda seu cérebro no nível físico?

“Falar uma segunda ou até terceira língua pode trazer vantagens óbvias, mas ocasionalmente as palavras, a gramática e até os sotaques podem se confundir. Isso pode revelar coisas surpreendentes sobre como nosso cérebro funciona”, analisa Leo Reis, professor, mestre em linguística e CEO da American English Academy.

A primeira vantagem principal em falar inglês, segundo Leo Reis, envolve o que é chamado de função executiva. “Descreve habilidades que permitem controlar, direcionar e gerenciar sua atenção, bem como sua capacidade de planejar. Também ajuda você a ignorar informações irrelevantes e a se concentrar no que é importante”, conta o especialista.

Segundo pesquisas realizadas por investigadores na Suécia, descobriu-se que aprender uma língua estrangeira causa um aumento no tamanho do hipocampo e do córtex cerebral, as partes do cérebro responsáveis pela aprendizagem e pela memória.

Relacionados

Além disso, exames cerebrais de indivíduos bilíngues encontram massa cinzenta mais densa no hemisfério esquerdo do cérebro, responsável pelo processamento da linguagem e da informação. Mais massa cinzenta indica um cérebro mais saudável.

Em seu histórico, Leo Reis já atendeu diversos artistas, como Cesar Menotti, Lauana Prado, Luciana Vendramini e Neymar Jr. Além das celebridades, trabalhou com grandes instituições como a FENAPEF e OAB-MG, clubes de futebol como Grêmio e Santos, causando um impacto significativo na vida dos jogadores e funcionários e contribuindo para o seu desenvolvimento holístico. “Esses eventos não apenas ampliaram a compreensão da língua inglesa pelos participantes, mas também fomentaram um espaço de troca intelectual e cultural”, finaliza.