Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor do BBB 21, contou que seu processo de aceitação da sexualidade foi muito complicado e acreditava que pudesse ser “curado” de sua homossexualidade.
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Em 2011, foi chamado para pregar o evangelho em São Paulo. “Durante a missão, eu me reprimia. Negava quem eu era. Achava que, por ser missionário, fosse ser ‘curado’. Como se homossexualidade fosse uma doença. Era algo que me dilacerava profundamente”, contou ele em sua biografia Tem Que Vigorar.
Ele chegou a fazer um “treinamento” para aprender a ser “mais homem”. “Essas coisas absurdas pelas quais passava me faziam demorar ainda mais para aceitar minha sexualidade, para aceitar que não sou doente, que é tudo um enorme preconceito”, lamentou Gil.
Foi no BBB 21 que ele entendeu que não precisava se esconder de ninguém. “Foi no ‘Big Brother’, também, que protagonizei , com o Lucas, uma das cenas mais reveladoras e libertadoras de minha vida: um beijão, apaixonado, na boca (…). E a Globo exibiu, lindamente, mostrando que o amor entre dois homens existe, é normal e não tem nada de errado”, concluiu ele.