Donna Butterfield, uma esteticista de 30 anos de Wrexham, no norte do País de Gales, encontrou um trágico fim em setembro do ano passado, após uma operação de aumento de mamas nas Ilhas Baleares, Espanha.
A operação, que teve um custo de US$ 11.650, foi realizada para corrigir um desequilíbrio de uma cirurgia anterior. Contudo, devido a um problema cardíaco pré-existente, Butterfield sofreu uma reação fatal ao anestésico, resultando em um ataque cardíaco.
Após quase duas semanas em terapia intensiva, a jovem faleceu em 13 de setembro. Segundo relatos da família, a comunicação com a clínica antes do procedimento foi feita exclusivamente por e-mail, com poucas precauções tomadas pelos responsáveis.
A situação se complicou ainda mais quando um anestesista, já condenado por homicídio culposo em outro caso e com uma proibição médica, participou da cirurgia. Ele foi preso pela polícia, que confirmou sua contínua prática médica apesar da proibição.
A família de Butterfield, chocada com a situação, voou para Maiorca, onde receberam explicações confusas e insatisfatórias sobre o ocorrido. Os serviços de emergência que atenderam à chamada ficaram alarmados com a condição de Butterfield, especialmente porque a reanimação cardiopulmonar (RCP) não havia sido administrada corretamente.
A Polícia Nacional espanhola deteve o diretor da clínica, de 69 anos, acusando-o de homicídio por negligência grave e violação de uma proibição médica. Além disso, outro profissional de saúde envolvido na operação foi acusado do mesmo crime, enquanto um terceiro não pôde ser acusado devido ao seu falecimento súbito dois meses após o procedimento.
A investigação revelou várias irregularidades no procedimento, levando a um questionamento sobre a segurança e regulamentação de cirurgias plásticas, especialmente em casos que envolvem pacientes com condições pré-existentes significativas.
Fonte: NyPost