
Tanto o cyberbullying como o ódio online são graves e podem causar grande sofrimento às vítimas. O bullying geralmente tem como alvo um indivíduo, enquanto o ódio pode incitar a violência contra um grupo inteiro de pessoas. Para Elielson Beans, influenciador e empreendedor digital, ambos podem ter consequências devastadoras .
De acordo com a ONU , o ódio online é definido como “ qualquer tipo de comunicação na fala, na escrita ou no comportamento, que ataca ou usa linguagem pejorativa ou discriminatória com referência a uma pessoa ou grupo com base em quem eles são, em outras palavras , com base na religião, etnia, nacionalidade, raça, cor, descendência, sexo ou outro fator de identidade.
“É difícil estimar os danos psicológicos resultantes do ódio online, uma vez que é difícil ver as reações e o comportamento não-verbal das pessoas online”, analisa Elielson Beans.
Para reconhecer melhor as conversas de ódio online e evitar participar delas, Elielson Beans afirma que é essencial evitar ser levado a conversas tóxicas. “Os jovens podem ser vítimas destas publicações e envolver-se em conversas onde são manipulados ou vitimizados, muitas vezes sem se aperceberem disso. Por isso, o primeiro passo é ignorar, não reagir ou responder comentários negativos. Além disso, uma outra opção é bloquear inimigos online. Se houve ameaças, conte aos seus pais, denuncie a plataforma ou faça capturas de tela”, alerta.
E foram esses ataques que quase fizeram com que Elielson Beans desistisse de seguir com sua carreira de influenciador. “Principalmente por conta dos julgamentos. Mas com o passar do tempo, percebi que pessoas que usam discurso de ódio são apenas frustradas com elas mesmas. Entendi que não sou o que falam e está tudo certo”, finaliza.