A campeã do “Big Brother Brasil” de 2019, Paula von Sperling Viana, prestou depoimento nesta segunda-feira (15) na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).
Paula é investigada por injúria por preconceito baseada em intolerância religiosa, por declarações feitas dentro do programa. Em conversas com colegas, ela disse ter medo do participante Rodrigo França por ele ter contato com “esse negócio de Oxum”. Rodrigo já prestou depoimento para o inquérito.
Segundo o jornal “Extra”, Paula ficou na delegacia por pouco mais de duas horas e foi proibida pela irmã, Mônica von Sperling, que é também sua advogada, de dar qualquer tipo de declaração. A ex-BBB saiu da delegacia dentro de um carro com vidros escuros e com o rosto coberto.
Irritada, a irmã de Paula, Mônica, exigiu que “nada fosse publicado” e que fotos não fossem tiradas, e disse que talvez um dia ela e a irmã falem sobre o caso.
Segundo o delegado Gilbert Stivanello disse em entrevista ao “Extra”, o depoimento de Paula foi a última etapa da investigação. Ele disse que irá fazer o relatório conclusivo até o fim desta semana e remeter à Justiça. Aí, o promotor vai avaliar o caso, podendo denunciá-la ou optar pelo arquivamento. Stivanello ainda disse que o caso está em sigilo requerido pela Polícia Civil e reiterado pela defesa da ex-BBB.
O delegado disse também que notou que Paula ainda está tomando consciência de tudo o que aconteceu e que precisou rever os fatos para trazê-los à memória. Caso Paula seja condenada, o processo penal autoriza penas alternativas.
